Os servidores da Universidade Estadual de Londrina decidiram entrar em greve a partir da próxima terça-feira, dia 11 de setembro. A decisão foi tomada hoje pela manhã em assembléia que terminou por volta das 11 horas.
Os servidores do estado pedem uma revisão do PCCS, o Plano de Cargos, Carreiras e Salários, porque dois artigos do plano atual são inconstitucionais e dificultam a progressão e promoção dos servidores.
No dia 9 de agosto, o governo do Paraná se comprometeu a oficializar uma proposta com garantias para quem já se encontra no quadro funcional da Universidade. Desde então a Assuel, Sindicato dos Servidores Públicos Técnico-Administrativos da UEL e o governo do estado caminham em negociações.
No dia 17 de agosto, o sindicato pré aprovou uma tabela salarial proposta já que o governo se comprometeu a apresentar uma nova proposta de PCCS até o dia 27 do mês passado, mas pediu que o sindicato retirassem o indicativo de greve, para que o PCCS fosse implementado até outubro.
Segundo o presidente do Sindicato, Marcelo Seabra, após a retirada do indicativo de greve o governo não cumpriu sua parte do acordo.
Assim os servidores descontentes com a falta de compromisso dos governantes e, anunciaram a greve que inicia na próxima terça e é por tempo indeterminado, até que o governo do Paraná cumpra sua palavra.
A paralisação não inclui os professores, mas sem os
técnicos o andamento das aulas fica comprometido e muitas poderão ser
interrompidas.
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