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O inteligente alemão Joseph Ratzinger, diz não ter mais saúde para tocar a igreja que vem sofrendo por acusações de pedofilia e corrupção.
Naturalmente, enquanto aqui fora a imprensa especulava quem poderia ser o sucessor de Bento XVI, os Cardeais já sabiam quem poderia tocar a maior religião do mundo pelos próximos anos.
Enquanto as clausuras colaboravam para que o Espírito Santo soprasse aos corações do alto clero, os momentos de reuniões fechadas há mais de quinze dias já ia apontando quem poderia ter o voto de dois terços dos 115 elegíveis.
Em todos os lugares onde existe eleição e cargo, existe articulação e expeculação. O argentino Bergoglio na última eleição, em 2005, foi o principal rival de Ratzinger e quase leva a sucessão de Carol Wojtyla.
Já havia a intenção de deixar o legado de conservadorismo de Bento XVI a um Papa das Américas, mas a posição crítica do brasileiro Odíio Scherer ao Prefeito da Congregação para os Bispos, Giovanni Batistta Re, descredibilizou sua "campanha" internamente.
Por exclusão, o "terceiro lugar" foi ficando cada vez mais perto de ser o novo Papa. Ratzinger, apesar de recorrer em alguns momentos à base da Igreja, já apontava sinais de ecumenismo e diante disso o Jesuíta não deixa dúvidas de ser mesmo um "ponta firme".
Vota-se uma, duas, três vezes e os que mantinham a votação em outros Cardeais, foram aos poucos mudando de idéia. O caminho seria uma pessoa de simples princípios e idéias comuns para segurar a Igreja Católica diante das maiores mudanças tecnológicas e culturais dos últimos tempos.
Enfim, habemus Francisco, que agora "Vai e Reconstrói a Igreja" (de novo).
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