Esta foi a afirmação que fez semanas atrás o presidente do Banco Central Henrique Meirelles colocou a uma pessoa próxima em conversa informal no BC. Não pretendendo disputar cargo nenhum nas eleições de outubro, salvo se, eventualmente, surgisse a chance de ser o vice de Dilma. Fora isso, nada. As eleições a senador ou governador não o fariam deixar o cargo que ocupa.
Mas a conversa já não é bem assim.
Desde o ano passado, quando se filiou ao PMDB, Meirelles é cotado para disputar os cargos de senador por Goiás, governador daquele Estado ou vice-presidente da República na chapa da ministra Dilma Rousseff. (unindo nesta última estratégicamente uma grande força partidária)
Outro ponto principal estratégico de Meirelles, seria disputar um cargo público, (mesmo que não a vice-presidência) para não perder o foro privilegiado na Justiça já que o Supremo Tribunal Federal acatou a denúncia do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ressuscitando assim o processo por crime contra a ordem tributária que Meirelles responde desde o primeiro ano do governo Lula, já a quase sete anos.
O presidente já trabalha para apresentar no próximo dia 29 a lista dos ministros que deixarão o governo para dedicar-se às campanhas e seus sucessores, vendo que antes do fim deste mês, todos os candidatos às próximas eleições precisam se desligar dos cargos públicos que ocupam, assim, Meirelles poderia estar se despedindo agora do BC e do Copom cercado de incertezas sobre a manutenção ou o aumento da Selic.
Informações: Época Negócios
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