Hoje lendo a coluna de Augusto Nunes no site da Veja, ví algumas expressões que me surpreenderam. Ou não!
"...É preciso enquadrar, além das gangues organizadas, também a cartolagem do bumbo e da cuíca que estimulou a ofensiva das boçais, e castigar as escolas de samba controladas pela turma..."
Disse surpreenderam, porque não se ouviu falar, ainda, de corrupção aberta e escândalos no carnaval. O nosso carnaval!
Mas o "ou não" que me referi, foi porque no Brasil, dificilmente em um meio que existam cargos eletivos (votos), dinheiro (ou poder), e aparências (egos), não encontramos a politicagem e por trás, a palavra corrupção.
Em todo o alvoroço da apuração paulista, a imprensa local deixou por várias vezes escapar pelos repórteres e entrevistados, espressões como acordo, reunião, comunicados de última hora... Coisas que fazem subir a fumaça de uma certa "cartolagem do bumbo e da cuíca", como escreveu o jornalista.
Será que também no carnaval, no nosso carnaval, vamos descobrir agora aos poucos por uma denúncia aqui, uma informação ali, que habita a corrupção?
Se for isto mesmo, desculpe-me, não há nada mais que se possa fazer no país tropical!
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