É fácil ser herói no Brasil...

Ainda a pouco conversava com um amigo de trabalho, sobre a matéria exibida no Fantástico (rede globo) de Andrey de Menezes, o catador que encontrou um bebê no lixo.

Não levamos em consideração a situação corajosa de um homem que, ao ver uma criança abandonada, buscou ajuda, e claramente colaborou para que esta crança continuasse vivendo. Mas sim, a forma de tratamento para com este homem.

Chamado de HERÓI por quase todo o país, Andrey pode mesmo ser assim considerado?

Não, não se trata de frieza, mas pensemos; Andrey estava na hora certa e no lugar certo. O que você faria se encontrasse em uma lixeira ou caçamba, um saco com um recém nascido? O mesmo!

Quando bombeiros em inchentes, militares do exército em guerras, policiais em perseguições, ou algum outro profissional em uma operação salvam vidas, podem ser considerados no exercício da profissão, já que são treinados para isto. Estes exemplos citados, podem-se colocar como profissionais, pois, um ato heróico, seria de fato uma superação de alguém que surpreendentemente vence seus limites e se arrisca para salvar o outro no que não se dá a sua "rotina".

Mas no Brasil, como nesta conversa meu amigo bem colocou, se você encontrar uma carteira no chão com dinheiro, procurar o dono, e devolvê-la intacta, já é promovido ao posto Heróico.

Um país, em que a cultura oportunista, fria e sacana é maioria, os atos de humanidade, cidadania, hombridade, não são lembrados como de educação, mas sim como de heroísmo.

Mas também, aqui até Brotheres do BBB são chamados de heróis.
Está fácil ser superman!

Nenhum comentário:

Postagem em destaque

Programa Aqui Tem Jovem | Dia Mundial do Rock