Como indiquei aqui, ontem pude acompanhar a palestra "Como Desenvolver a Inteligência de seu Filho – Os Fatores do Desenvolvimento Emocional e Cognitivo" com o Psicólogo e Mestre em Educação Marcos Meier.
Em um bate papo muito bem ilustrado com vários vídeos e muita brincadeira, a palestra mostrou como ter filhos ou alunos realizados, felizes e inteligentes não é fruto do acaso. Como descreve o próprio site do professor, "...existe uma forma especial de interagir com as crianças que possibilita o desenvolvimento de um maior número de conexões cerebrais e, conseqüentemente, do desenvolvimento da criatividade e da inteligência. Essa interação foi explicada na palestra de forma teórico-prática. Disciplina, limites, organização, emoções, tarefas domésticas e lições de casa."
Mas pudemos observar em um auditório lotado e atento ao que o professor teria para dizer, pais jovens, em sua maioria com menos de 40 anos, e alguns até mesmo acompanhado de seus filhos que já não são tão bebês assim.
Preocupados ao ver a adolescência do século XI, era curioso ver que os pais jovens de hoje em dia, apesar de terem recebido a educação apresentada na palestra - exemplar, ideal, participativa - não conseguem aplicá-la aos filhos. Víamos em muitas partes da palestra, os pais sinalizando positivamente com a cabeça como se afirmassem: _Isso mesmo, foi assim comigo. Mas não está sendo com meu filho. Por quê?
Será que a juventude não está preparada para educar? Como se educar os filhos hoje fosse diferente de ser educado à 20 anos atrás.
E é mesmo! Mas é culpa dos fatores externos ou dos pais?
Lá descobrimos que os fatores externos (tecnologia, ano, e influências) colaboram sim, mas o determinante continua sendo o Pai e a Mãe. Como por exemplo, vemos que a personagem de TV "Super Nani" não trabalha com o filho para melhorar a educação dele próprio, mas sim ensina os pais o-educarem.
Está aí, mais um desafio aos jovens que já são pais e não querem criar um futuro menor infrator ou displicente. Não ter um jovem que dê "problemas" na adolescência, depende somente da forma de tratá-lo na infância, tento o fator externo que tiver.
Tinham que ter ouvido isso, os pais de alguns adolescentes de hoje!
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