O movimento discente de ocupação é uma ação isolada e paralela ao movimento dos servidores e docentes, que neste momento estão em greve.
Os alunos não operam equipamentos ou fazem algum tipo de programa na Rádio, pois, horas depois da ocupação o transmissor, que fica distante dos estúdios, foi desligado sem que a ocupação soubesse. Isso impossibilitou qualquer outra propagação nas ondas sonoras da Rádio UEL FM.
As dependências da rádio UEL FM, no CECA, Centro de Educação Comunicação e Artes, medem pouco mais que duas salas de aula da Universidade. Internamente, este espaço é dividido em departamentos de jornalismo, chefia, atendimento, programação, direção, cozinha e estúdios de gravação e do ar.
Os alunos vêm se manifestando sobre os motivos e as situações da ocupação na página do Facebook chamada OCUPA RÁDIO UEL FM. . Um texto oficial já foi publicado pelos alunos citando as pautas das ações estaduais e nacionais de sucateamento da educação e defendendo também a democratização dos meios de comunicação.
Nesta pauta de democratização que luta contra o monopólio e os grandes meios de informação brasileiros, há a ideia de inserção das ações dos alunos na programação da rádio e, inclusive, o espaço para a cobertura dos movimentos de greve que neste momento estão atuando na comunidade universitária.
Com a ocupação dos estúdios da Rádio UEL FM, são cinco prédios ocupados na UEL. O primeiro foi o departamento de Artes Cênicas, também no CECA, em frente a rádio.
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