Gerson Araújo, mais uma vítima da "Maldição da Cadeira"



O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) considerou o ex-vereador Gerson Araújo (PSDB) inelegível durante a campanha eleitoral de 2012, enquanto ocupava o cargo de prefeito de Londrina. Por isso, teve seu mandato de vereador (2013-2016) cassado.

Os 4.323 votos que recebeu não foram anulados e o quociente eleitoral se mantém. Assim, o Partido Trabalhista Cristão (PTC) não consegue a cadeira como previam, ou queriam, e quem assume é o suplente, Amauri Cardoso, também do PSDB. Por hora Araújo continua no cargo até o TSE julgar os recursos, tanto do PSDB e do PTC. 


Mas, por que é que ele foi cassado mesmo? 

Está na constituição federal que ocupantes do executivo – prefeito, governador e presidente - devem renunciar a função para concorrerem a outros cargos eletivos. Ou seja, após a cassação de Barbosa e a renúncia do vice, José Ribeiro, Araújo como presidente da câmara era o próximo na hierarquia e assumiu a posição de prefeito de Londrina. Sendo assim, ele não poderia ter concorrido ao cargo de vereador. 

Londrina virou, desvirou e virou de novo em apenas uma gestão Já pararam pra pensar que dos 5 prefeitos que a cidade teve no mandato anterior ao atual (2009-2012), 3 foram cassados? Quase 4 né, porque Ribeiro (sem partido) renunciou o cargo, mas antes tinha um pedido de comissão processante que poderia culminar também em cassação. Vale lembrar que Antônio Belinati do PP e Barbosa Neto do PDT, os prefeitos eleitos neste período, nem chegaram a terminar o mandato.


Nabila Hadad

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