Tarda mas não falha. Ou é falha por ser tardia?



No dia 24 de maio deste ano, o jornalista Pimenta Neves, assassino confesso da também jornalista Sandra Gomide, foi preso condenado a cumprir uma pena de 15 anos.

O assassinato de Sandra, com dois tiros em uma propriedade em Ibiúna, aconteceu no dia 20 de agosto de 2000, quando ela declarou que estava envolvida com outra pessoa após romper o namoro com o assassino. Porém, pimenta foi condenado em 2006, respondeu em liberdade ao processo instaurado em 2000, e ficou solto desde então.

Nesta madrugada, o ex-jogador Edmundo foi preso pela polícia Civil em um flat no Itaim Bibi, Zona Oeste de São Paulo. Considerado foragido pela justiça do RJ, Edmundo havia sido condenado a 4 anos e seis meses de prisão em regime semiaberto, pelos homicídios culposos de três pessoas e lesões corporais de outras três em um acidente de trânsito ocorrido na madrugada do dia 2 de dezembro de 1995.

Ambos, Edmundo e Pimenta, tiveram pedido por suas defesas, uma alegação de prescrição do processo em que respondiam. Mas os dois pedidos foram negados.


Com estes dois casos como exemplo, vemos claramente pelas datas, como estão caminhando as coisas em nosso país. A impressão de que a justiça está realmente sendo feita, esconde a morosidade que a real Justiça Brasileira tem, principalmente nos casos polêmicos. Se fosse um comentário feito pelo jornalista Boris Casoy, viria certamente seguido do bordão: 
Isto é uma vergonha!

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