"...Quem é que gosta de flanelinha?, quem é que já não foi vítima de flanelinha? Quero também acabar com flanelinhas porque também não gosto de flanelinhas..."
O vereador também relatou que este projeto seria uma solução a um problema que existe na cidade pois ele como vereador tem que identificar e tentar resolver os problemas por mais simples que sejam.
Ora, o "identificômetro" do vereador então não precisaria de nenhum ajuste?
Pois creio que nenhum jovem tem um "sonho" de ser flanelinha regulamentado, e claro não se encaminharia à este serviço se em uma realidade cultural um pouco melhor tivesse um acesso mais amplo à ensinos profissionalizantes, cursos regulares, universidades e outros que hoje, sabemos restringem profundamente os jovens de algumas classes sociais.
Será que a partir disso não seria melhor os vereadores pensarem que os jovens tem que ter a oportunidade de estudar na mesma escola, tanto sendo o filho do funcionário quanto o filho do patrão?
Ou melhor regulamentar como profissão um serviço sub-remunerado e desqualificado? (como já denominou assim o sociólogo Londrinanse Prof. César Bueno).
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