Com mais recursos de segurança, visual mais limpo e com tamanhos diferenciados, as novas cédulas do real foram apresentadas hoje pelo Banco Central (BC) e Ministério da Fazenda. As efígies permanecem, mas as notas foram reduzidas, ficando a de R$ 2 com o menor e a de R$ 100 com o maior tamanho. Ficaram muito parecidas com o Euro.
O governo chama essa série de "segunda família do real " . A primeira foi lançada em 1994.
As cédulas de R$ 50 e de R$ 100, mais falsificadas, serão as primeiras na troca, entrando em circulação no primeiro semestre deste ano. A de R$ 50 mantém a onça pintada e a de R$ 100 traz a garoupa, mas o peixe tem novo design.
A apresentação foi feita pelo ministros da Fazenda, Guido Mantega; do Planejamento, Paulo Bernardo, e pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, após reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional.
" O objetivo é que sejam mais seguras contra falsificação", disse Mantega. Justificou que as mudanças foram possíveis pela modernização da Casa da Moeda.
"Outro aspecto importante é que o real se tornou uma moeda forte" , disse Mantega. " Além disso, temos que nos preparar para que o real seja uma moeda de curso internacional. Já começa a haver demanda para que seja utilizado fora do Brasil, daí a importância de ser sólida", completou Mantega.
Época
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