Assim como no segundo capítulo dos Atos dos Apóstolos, a segunda carta aos coríntios mais precisamente no capitulo treze verso doze (II Cor 13,12) fala das primeiras comunidades. Após a ressurreição de Jesus e em especial após o Pentecostes, muito creram na pregação dos apóstolos e, através do evangelho se converteram ao Senhor.
O segundo capítulo de Atos diz que eles viviam em comunidade, partindo o pão e os bens entre si. Viviam no amor de Jesus e eram reconhecidos pela maneira que tratavam uns aos outros. Somente depois foram chamados de cristãos.
A segunda carta aos coríntios também, como mencionado na introdução, faz menção às comunidades. Os fiéis, homens e mulheres se cumprimentavam com o ósculo santo que nada mais é do que um beijo carinhoso.
Vai dizer à palavra que eles expressavam e eram reconhecidos pelo amor, viviam em grupo – nas casas – e não havia rixas, egoísmos, brigas por bens materiais etc.
Dizer que em um mundo consumista, egocêntrico, intrinsecamente mal como o que vivemos se essa realidade poderá voltar a acontecer é, infelizmente, uma quase utopia. No entanto, Graças a Deus, ouvimos e vimos testemunhos de comunidades católicas, grupos de oração entre outros, de profunda vivência do evangelho, na vida em comum e na partilha entre os irmãos.
Porém nós, que estamos no mundo, mas não somos do mundo (Cf Jo 17.13-20) somos chamados a pregar e viver esse amor entre irmãos, à partilha do pão e da palavra. Para viver em comunidade, não é necessário viver em um mesmo lugar. Como católicos temos de pregar a civilização do amor, onde em cada casa e em cada lugar haja a presença de Jesus.
E, como servos do Senhor, façamos à reflexão: No mundo em que vivo (família, estudo e trabalho), sou reconhecido como servo de Jesus?
Naquele tempo, não havia cruz, igreja construídas, terço, bíblia, camiseta etc. Só existia o AMOR!
Postado por Marco Cito.
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