Nem Sindicombustíveis, nem Procon!



Não compreendi ao certo a posição do coordenador do Procon de Londrina, Carlos Neves, retratada na matéria da Folha de Londrina de hoje

A matéria é sobre o posto de combustíveis que foi alvo de 10 tiros na Rua Prof. João Cândido, cujo proprietário,  disse que mesmo sem poder provar, sabe que foi vítima da concorrência por ter baixado o valor do combustível, e concluiu: ''Sabemos que é uma ameaça, mas vamos manter os preços baixos''.

Porém, o coordenador do Procon disse que: Quando um posto isoladamente estabelece preços bem abaixo da média dos demais, é preciso ficar atento. ''Normalmente quando isso ocorre tem alguma irregularidade, como compra de produto sem nota ou mesmo alteração na bomba''.

Se o preço no posto é baixo, a população deve ficar atenta?
Então o Procon está do lado de quem?

Um outro parágrafo da matéria, contraria Carlos Neves relatando: Reportagem publicada pela FOLHA no último sábado mostra que vários postos de ''bandeira branca'' fizeram o mesmo. Em média, o valor dos combustíveis nesses estabelecimentos caiu 10%.

Não compreendi também, a opinião do presidente do sindicato dos postos do Paraná (Sindicombustíveis-PR), Roberto Fregoneze, que minimizou a possibilidade de o atentado estar relacionado a possíveis concorrentes, dizendo: ''Essa história é contada em Londrina há 20 anos. Toda vez que um posto recebe tiros dizem que são os donos de outros postos que atiraram. Este tipo de informação é estúpida. A Polícia que investigue''.

Os dois defendem os altos preços? Seria isto? Por que?

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