Minha coluna deste mês para a revista:
Crescimento do clube argentino prevê nova casa,
novos investimentos,
mas primeiro quer trabalhar a paixão do torcedor
com nova marca.
Há
muito tempo os clubes de futebol não investem somente em futebol. grandes clubes
ao redor do mundo trabalham várias modalidades e até mesmo em setores que fogem
do esporte. Pensando em uma evolução neste sentido, o time argentino Boca
Juniors sintetizou sua marca para somente BOCA, e o “Juniors” já virou
coisa do passado.
O centenário Club Atlético Boca Juniors lançou sua nova marca em um super
evento ainda em Abril, deixando que a agência BridgerConway, que já cuida de
branding há mais de duas décadas, criasse além do novo nome, um novo logo que
complementa, nos outros investimentos, o escudo do time.
A
frase que completa a logomarca, “La mitad mas uno”
(“A metade mais um”), é uma singela provocação aos outros times argentinos,
pois o Boca detém 51% dos torcedores daquele país.
Não
seria de se surpreender que um time desta proporção, com esta evolução, e com
tantos títulos quanto o Boca detém, em seu crescimento construísse novas
instalações. Pois bem, esta parte fica a cargo do presidente
Daniel Angelici que, na Europa, observa o Emirates Stadium (Arsenal), de onde
se inspira para criar o substituto do La Bombonera.
Segundo
a diretoria do clube, a atual casa do Boca com menos de 50.000 lugares não
complementa a idéia de novas atividades do clube. A previsão do novo estádio
seria para 80 mil assentos, além de novas áreas reservada para
modalidades diferentes, e outras exposições do time.
Tudo
ainda no projeto, mas a marca que é o mais importante, com a mudança já começa
a ser trabalhada. Segundo Andrés Ibarra, diretor de
marketing do Boca Juniors, “Dentro de um plano de marketing é fundamental ter
uma marca … que tem a ver com paixão, com a história e com os valores que se
transmitem na comunicação … Para o fanático, não se trata de Club Atlético Boca
Juniors, mas do Boca”.
Este
crescimento deve gerar uma atenção a mais para o futebol da América Latina, só
confirmando que o “negócio” futebol, está mesmo sendo coisa séria em várias
partes do mundo.
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