“Cacilds!”, o cara tá de volta!


Com os recursos de montagens, links e compartilhamentos da internet, ele virou novamente sensação. Hoje 29 de julho, lembramos 18 anos de sua morte, somente física porque o espírito irreverente do trapalhão continua!

Antônio Carlos Bernardes Gomes, carioca da gema no morro da Mangueira em 1941, ganhou o apelido de Mussum por Grande Otelo, no início de seu trabalho na TV ainda no programa humorístico da Globo "Bairro Feliz" de 1965. 
 
No início da década de 60, o também sambista havia participado da fundação do grupo "Os Originais do Samba", que excursionou na América Latina, Europa e Estados Unidos, sendo o primeiro conjunto de samba a se apresentar no Olympia de Paris. Deste grupo, que se apresentava com irreverência e roupas coloridas, veio o convite e a participação para Os Trapalhões, ao qual conciliou até o início da década de 80.

Depois de deixar o grupo de samba, Mussum  já se consagrava como um dos poucos artistas negros que a televisão brasileira já teve. Tanta simplicidade no humor e a irreverência ao tratar principalmente sobre sua cor o tornou popular, com expressões lembradas para a eternidade, como: “Cacildis!” – “Casa, comida, três milhão por mês, fora o bafo!” – “Criôlo é a tua véia!” – “Suco de cevadis” – “Eu vou me pirulitarzis!” – “Só no forevis” – “Negão é teu passadis” – “Quero morrer pretis se eu estiver mentindo” – “Vai caçá sua turmis!”

Mussum provou que o humor não precisa ser apelativo como a maioria tem feito por aí nesta primeira década pós 2000. Pobre é o público que "consome" isso hj em dia, e não assistiu o Mussum com o humor fácil e circence na época dos trapalhões...



Documentário Canal Brasil:

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