Jornalistas. Que jeito?

Foto: Luiza Giovanini Callado
Depois de todo o caos da educação do Paraná que teve greve, manifestação, massacre e promessas (até agora não realizadas), o sucateamento ainda é sentido cotidianamente "nas pontas" do sistema de ensino público do Estado.

A prova disso é o clima destas mobilizações em que ainda se encontram os alunos da Universidade Estadual de Londrina. Desta vez, o Centro de Educação Comunicação e Artes e a Reitoria foram palcos das reivindicações dos alunos de Jornalismo que pedem mais estrutura. Eles tiveram que parar as aulas, para não parar as reivindicações!

As pautas específicas são:


► SOLUÇÃO PARA REALIZAR AS ATIVIDADES PRÁTICAS PREVISTAS NA EMENTA.

► FUNCIONAMENTO INTEGRAL DO LABORATÓRIO DE RADIOJORNALISMO.
► CONTRATAÇÃO DE UM/UMA TÉCNICO/A PARA LABORATÓRIO DE TELEJORNALISMO.
► REATIVAÇÃO E ADEQUAÇÃO ATUALIZADA DO LABORATÓRIO DE FOTOJORNALISMO.

Caminhando até a reitoria, os alunos foram atendidos pessoalmente pela reitora Berenice Quinzani Jordão. Dando explicações sobre as burocracias e demais dificuldades a reitora  se comprometeu a dar andamento aos pedidos (se forem feitos formalmente), com uma comissão feita pelos alunos, e as direções específicas do curso.

Os reflexos do retalhamento feito pelo Governo do Estado ainda são vistos em pequenas partes práticas na "ponta mais fraca da corda". A situação que os alunos de Jornalismo reivindicam, nada mais é que o real cotidiano deste processo de sucateamento.

A mobilização desta manhã, mostrou que os alunos da UEL ainda estão imbuídos do espírito de luta revoltadamente incentivado pelo caos da educação no Paraná. Os pedidos destes alunos (e consequentemente a mobilização) refletem o que no dia-a-dia foi pedido também pela greve de professores e funcionários, que muitos pensaram na época se tratar de "frescuras" ou "luxos" da classe.

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