A greve na UEL que teve fim para os professores e servidores não teve ainda para os alunos. Ao contrário, avançou!
Enquanto as duas classes da Universidade aceitam a proposta ilegal aprovada na ALEP na última semana, os alunos da UEL ainda lutam por suas pautas não conquistadas. Após a última assembleia decidiram não somente pela manutenção da greve como também pela ocupação da reitoria da Universidade. A ocupação foi feita imediatamente após a reunião.
Segundo os alunos, a decisão pede uma resposta direta do Governo do Estado e da Reitoria e a cobertura da imprensa "no descaso e na truculência do Governo do Estado para com a educação pública".
As pautas da ocupação da reitoria são:
- Não retaliação, perseguição, e criminalização por meios legais, políticos e da administração da Universidade das e dos estudantes que participam da ocupação.
- Pelo repasse integral do custeio da Universidade;
- Pela nomeação imediata dos servidores e docentes concursados;
- Contratação imediata de corpo de 54* servidores para o Restaurante Universitário – RU; (número mínimo para contratação projetando a necessidade e as condições dignas e básicas dos servidores);
- Medidas mitigatórias a fim de reduzir as consequências que serão negativas em decorrência ao atraso das obras do Restaurante Universitário – RU;
- Reajuste da bolsa permanência segundo o Índice Geral dos Preços do Mercado – IGPM, e segundo o Índice Salarial Inflacional;
- Ampliação do Centro Estadual de Educação Infantil – CEEI, para possibilitar que também as/os filhos/filhas de mães e pais de servidores técnicos, docentes e estudantes possam usufruir de tal beneficio;
- Disponibilização aos finais de semana de cardápio de almoço e de janta no Restaurante Universitário – RU;
- Bolsa Permanência para o número excedente de vagas daqueles estudantes que preencheram os critérios socioeconômicos do Serviço de Bem Estar à Comunidade - SEBEC.
- Financiamento integral da Universidade pública pelo Estado.
- Conclusão da obra da Clínica Odontológica da UEL. hoje tivemos reunião de professores do CECA.
Os professores da UEL discutem o apoio à greve dos estudantes mantendo o calendário acadêmico suspenso até o fim da greve. Caso seja votado o novo calendário, há então uma proposta de não haver aulas, mas sim um conjunto de atividades combinadas com os alunos.
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