O Ministério Público Estadual do Rio Grande do Sul (MPE) investiga a possível participação da Confepar, na adulteração dos leites Poly e Cativa.
Na operação “Leite Compen$ado”, desencadeada pelo Ministério da Agricultura e pelo MPE-RS, as marcas Goolac, Hollmann, Só Milk, Líder, Mu-mu e Italac, já tiveram as vendas de alguns lotes proibidas pelo MP pela adulteração ainda na fase de transporte do leite cru.
Agora a investigação vem até a Confepar já que a empresa adquiria o leite nos municípios gaúchos de Eugênio de Castro e Ibirubá, com a intermediação do veterinário Daniel Villanova, preso preventivamente desde o dia 8, quando o próprio Ministério Público e o Ministério da Agricultura deflagraram a operação.
Para realizar a investigação em Londrina, o MPE gaúcho deve contar com o apoio do Ministério Público do Paraná.
A Confepar, por intermédio de sua assessoria, em nota à imprensa, informou que "até o momento não recebeu nenhuma notificação oficial...no mercado há mais de 30 anos, sempre cumpriu com rigor seus procedimentos e controles internos de qualidade, com base na legislação vigente...e está à disposição do Ministério Público e demais órgãos fiscalizadores no decorrer das investigações".
A operação “Leite Compen$ado”, executada pelo Ministério da Agricultura e pelo MPE-RS, já revelou que algumas empresas teriam transportado cerca de 100 milhões de litros de leite entre abril de 2012 e maio de 2013 com uma estimativa de que desse total, 1 milhão de quilos de ureia contendo formol tenham sido adicionados para aumentar o volume do leite transportado e o lucro sobre o preço do leite cru. Além de ureia com formol, o leite adulterado por empresas transportadoras do Rio Grande do Sul também estava contaminado por coliformes fecais.
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