Reparem, o Conselho Municipal de Cultura de Paz (Compaz) mantém na cidade uma campanha chamada "Arma não é brinquedo" em vários meios de comunicação, inclusive, conscientizando lojas na venda de armas de brinquedo.
No país todo está acesa a chama em torno da mudança da maioridade penal, principalmente depois de tantos crimes realizados por menores, muitas vezes até mandados pelos maiores de idade.
Bem nessa época, uma publicação da Folha de Londrina conta que há alguns dias, o juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Londrina, Emil Gonçalves, acatou o pedido de um estabelecimento comercial autorizando a venda de armas de brinquedo.
Por mais que as armas não sejam "semelhantes, sequer similares a verdadeiras armas de fogo, possuindo cores vibrantes (…) e logotipos" (como diz o juiz no despacho e a Folha na publicação) é uma decisão judicial, não se questiona, deve ser respeitada, mas como segundo o secretário do Compaz, Luis Claudio Galhardi, destacou na reportagem, é um retrocesso.
Com tantos "incentivos" à criminalidade, não seria a hora de um olhar mais atento às mínimas coisas que incentivam jovens, crianças e adolescentes à violência? Temos aqui uma medida judicial vindo contra uma outra educacional, o que acontece e muito em todos os níveis de nosso país. Como se educa, conscientiza algo que a justiça ampara.
Por mais certa que seja a decisão do meritíssimo, observando a cultura de nosso país, isto será a "muleta" de muito comerciante para adicionar aos produtos de seu estabelecimento uma ou outra arma de brinquedo até que ele seja fiscalizado.
Aí lembramos no tema maioridade penal, e pensamos... O problema será a punição, ou a educação do jovem?
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