Brasil tem quase 60 milhões de negativados, destes, quase cinco milhões são idosos.


Cinco milhões de idosos entre 65 e 84 anos de idade fecharam o mês de novembro com o nome sujo. Essa é a situação de cerca de um em cada três idosos no país.
Pior ainda que a realidade dos idosos é a situação dos adultos que têm entre 30 e 39 anos de idade, quase metade da população nessa faixa etária tem dívidas a pagar.
Somando todas as faixas etárias com dívidas, são 59,9 milhões de brasileiros estão com o nome negativado. Este grupo representa 39,5% da população com idade entre 18 e 95 anos.
Os dados são de um estudo divulgado pela SPC Brasil em parceria com a confederação nacional de dirigentes lojistas indicou que em novembro, houve aumento de 0.23% na inadimplência frente ao mesmo mês do ano passado e de 0.15% no comparativo com outubro.
Em novembro, quase a metade desse grupo, algo próximo de 17 milhões de pessoas, esteve com o nome inscrito em alguma lista de devedores.
A maior quantidade de inadimplentes está concentrada na região sudeste, seguida do nordeste. Metade das dívidas são devidas a bancos, como é o caso de cartões de crédito e empréstimos.
O número de idosos negativados não é surpreendente mesmo sabendo que não é uma faixa economicamente ativa na sociedade. Os idosos, por facilidades em empréstimos pessoais e em compras parceladas, tem muitas vezes os nomes usados para compras de familiares ou amigos em outra faixa etária. Uma vez que este não consegue arcar com suas dívidas, o nome que acaba sendo restrito no mercado é o do idoso.

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