ENEM com abstenções e mais uma prova polêmica

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Cerca de 4,5 milhões de estudantes, dos 6,7 inscritos de todo o Brasil, realizaram neste domingo, dia 5, o primeiro dia do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2017. De acordo com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e o MEC (Ministério da Educação), o número de abstenção foi de 30,2%.

Este é o maior índice desde 2009, quando o número dos que não compareceram ao primeiro dia de prova foi de 37,7%. No Paraná, 287.828 pessoas se inscreveram, sendo a grande maioria entre 17 e 18 anos.

No total, 273 pessoas foram eliminadas no primeiro dia, sendo que 264 foram por descumprimento das regras gerais do edital e nove por terem algum equipamento identificado pelos detectores de metal.

Os candidatos tiveram 5h30 para responder a 90 questões de linguagens e códigos e ciências humanas. No próximo domingo, 12, será a vez dos participantes responderem a questões de ciência da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias, com duração máxima de 4h30.

O gabarito oficial do Enem será publicado no dia 16 de novembro, no portal do Inep. Já o resultado final sai em janeiro de 2018.

Polêmica redação
Assim como foi com o tema da violência contra a mulher (2015), que foi próximo da Lei Maria da Penha completar dez anos, e o tema da Lei Seca (2013), quase dois anos depois da implantação da lei, o tema da redação do Enem 2017 também foi polêmica. 

Com o tema "Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil", assunto vem de encontro com a aprovação do Estatuto da Pessoa com Deficiência, em 2015, e com as paralimpíadas de 2016.

Esta redação contou com quatro textos motivadores distintos. Um deles explicava que a linguagem brasileira de sinais passou a ser considerada a segunda língua oficial do País em 2002. Os candidatos surdos que prestaram a prova compreenderam 2.992 do total de inscritos.

A forma de correção da redação foi alvo de polêmica: após ter recurso negado no STF, MEC diz que acata decisão e que não vai anular redação contrária aos direitos humanos.
A Associação Escola Sem Partido obteve na Justiça decisão que proibiu o Ministério da Educação dar nota zero a redações com teor considerado ofensivo aos direitos humanos. A Procuradoria Geral da República e a Advocacia Geral da União tentaram derrubar a decisão, porém o Supremo Tribunal Federal a manteve.

Informações: Folha de Londrina

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