Em todas as mídias quando se vê, lê ou ouve sobre o primeiro turno de votação da PEC de Redução da Maioridade Penal, sabe-se que é "fruto de uma manobra, capitaneada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha para derrotar a outra base".
Assistimos claramente na Quarta-Feira passada, uma articulação política - se não a maior em público já vista - que trouxe à tona a discussão sobre sua legalidade, inclusive, com base no artigo que diz que "matéria rejeitada ou prejudicada só pode ser apresentada em uma próxima sessão".
Sendo a votação legal ou não, é no mínimo estranha! Mas muitos estão aplaudindo o poder do político mais articulador e influente do país.
Será que, os que aplaudem esta manobra estivessem no poder fariam o mesmo em prol de seus interesses, de sua base? Ninguém para pra pensar nos meios, somente se regozijam com o fim. Me refiro não pelo tema, mas sim pela forma em que foi exposta publicamente a famosa articulação política, feita normalmente só em bastidores.
Se a moda pega...
Quanto ao tema, penso que se pudesse iria propor uma emenda na lei da redução da maioridade penal: ..."encerra-se também, com a publicação desta, o foro privilegiado neste país..."
Será que passaria com a mesma rapidez e mesma manobra?
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