Gigante do esporte é lançado no Brasil e o sonho continua...

Minha coluna deste mês para a revista:
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Um país com grandes investimentos esportivos e negociações,
cujos responsáveis já surgem.

Com os eventos esportivos mundiais sediados no Brasil nos próximos anos, era esperado que o mercado de marketing esportivo crescesse, aumentando a concorrência. Porém não se esperava uma “potência” logo de cara.

No último dia 9 de dezembro, foi oficializada a que promete ser a maior empresa de marketing esportivo do país, a IMX. Uma fusão do grupo EBX, de Eike Batista, com a gigante IMG Worldwide, de Michael Dolan, que resultou na grande agência com foco em shows, arenas, eventos, jogos e tudo que se relacione direta ou indiretamente com esporte.

Com a pretensão de investir R$ 500 mi já nos próximos anos e a realização em 2012 de ao menos 58 eventos, não se esconde que a empresa tem como foco lucrar com a Copa do Mundo e a Olimpíada. Cerca de 80% das realizações da IMX serão no estado do Rio de Janeiro, mas também haverá em outros estados, como São Paulo, Distrito Federal, Bahia e Santa Catarina.

A empresa já começa com um portfólio vasto e em sua primeira negociação adquiriu a “Brasil 1” e, de quebra, trouxe o UFC, a Volvo Ocean Race (regata de volta ao mundo), a Megarampa (modalidade de skate), o LPGA Brasil (de golfe), o RJX (time carioca de vôlei masculino), o Mundial de Futevôlei e a Travessia dos Fortes (maratona aquática). Conseguiu também César Cielo, os tenistas Maria Sharapova e Roger Federer, além da modelo Gisele Bündchen.

Segundo a coletiva que Eike Batista concedeu no lançamento do meganegócio, o empresário vai entrar na concorrência da licitação do Maracanã, prevista para ser aberta pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro após a conclusão das obras para a Copa de 2014. Eike já tem planos para o estádio, que possivelmente será um espaço multiuso, com locais de compras, shows, filmes e tudo mais que a IMX possa oferecer e agenciar.

Há quem aposte que esse novo negócio faça com que o Brasil tenha milionárias relações esportivas como já existe, por exemplo, na Europa. Jogadores, marcas e o mercado como um todo devem ser bem mais concorridos e valorizados.

Por outro lado, as crianças de hoje que se espelham nos jogadores e desistem até mesmo de estudos para entrar no tão sonhado “mundo da bola”, com esse novo mercado prometendo milhões, não desistirão tão cedo e veremos ainda brasileiros “sonhando com a bola”, mesmo que de outras formas, por muitos anos.

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