Recentemente o IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, do Ministério do Planejamento, divulgou estudo sobre a situação sócio-economica da JUVENTUDE BRASILEIRA.
Vejam os principais dados, abaixo.
— Há 51 milhões de jovens brasileiros entre 15 e 29 anos.
— 66% deles estão fora de salas de aula.
— Apenas 13% deles estão cursando curso superior.
— A principal causa alegada para não estar estudando, entre os homens é trabalhar para ajudar a família e, a gravidez, entre as mulheres.
— 46% deles estão desempregados.
— E 50% dos 54% que estão empregados, trabalham sem carteira assinada, ou seja, do total de jovens, 27% tem emprego com carteira assinada, e portanto direitos trabalhistas e previdenciários. O que no futuro lhes trará problemas.
— 31% deles podem ser considerados miseráveis, pois possuem renda per capita inferior a meio salário mínimo por mês!
— 70% dos jovens considerados pobres, são negros.
Esses dados são preocupantes!! Como pensar em uma sociedade melhor, se milhões de jovens não têm oportunidade? Não estudam. Não têm direito a emprego, a renda. E as conseqüências já estão aparecendo em outros dados mais macabros. Nada menos do que 33% da causa mortis dos que morrem jovens, é por homicídio de arma de fogo. E cerca de 27% das mortes em acidentes de trânsito, ceifaram a vida de jovens.
Estamos vivendo uma tragédia. Isso é resultado do modelo econômico neoliberal, que visa altos lucros para bancos e empresas transnacionais. Precisamos de projeto de desenvolvimento nacional, que reorganize a economia brasileira para garantir emprego, renda e educação para nossa juventude.
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