Passe livre estudantil pode acabar em Londrina


Londrina, que conta agora com projeto de ônibus rápido apelidado de Super Bus, tem a possibilidade de suspender o passe livre estudantil logo no início da próxima gestão. Isto devido ao valor (não previsto) despendido pela administração pública para o custeio.

Em entrevista à radio Paiquerê FM o secretário de finanças da prefeitura de Londrina, Paulo Bento, culpou a 'crise no Brasil' pelo alto valor do aditivo que a prefeitura de Londrina deve fazer para o próximo semestre para continuar o acordo com a empresa Grande Londrina.
O valor próximo a R$ 12 milhões será para subsídio do passe livre estudantil vigorando desde o começo do ano que já utilizou quase este montante no primeiro semestre de 2016. A prefeitura de Londrina não tem este mesmo valor (ou próximo a isso) para o restante do mandato de Alexandre Kireeff (PSD), já que o impacto financeiro previsto pelo poder público na lei 12.315 que foi aprovada em 13 de Agosto de 2015 pela câmara de vereadores e sancionada em 17 do mesmo mês pelo prefeito Alexandre Kireff, era anualmente de R$ 4,85 milhões em 2016 (0,3% do orçamento de Londrina); R$ 5,08 milhões em 2017 e R$ 5,33 milhões em 2018.

Questionado se a previsão da mudança de valores não estava nos planos da prefeitura, ou na planilha do passe livre, Paulo Bento culpou a crise 'crise no Brasil' que fez o número de usuários ser surpreendente. Segundo o secretário, alunos que iam para a escola ou universidade de vans ou carros, passaram a utilizar o transporte coletivo, extrapolando o valor previsto.

Clique aqui e lembre que o passe livre estudantil em Londrina foi aprovado rapidamente em agosto de 2015 pela câmara de vereadores soba justificativa de: "Notícia boa ser sempre bem vinda", entrando em vigor em janeiro deste ano.

O setor de finanças da prefeitura de Londrina anunciou que retirará a verba para o compromisso do passe livre estudantil com a Grande Londrina de outro setor da administração. A garantia da existência deste valor vem da medida econômica de 'corte de gastos' implantada ultimamente pelo prefeito Alexandre Kireeff.

Diante deste descontrole financeiro e da disparidade de valores da previsão à execução, independente de quem seja o próximo prefeito eleito este ano em Londrina, um dos primeiros recursos da prefeitura que será revisto na gestão 2017-2020 será o acordo do passe livre estudantil com a TCGL.

Nesta história não dá pra saber no que é mais difícil acreditar, se no erro da previsão de custos na planilha do passe livre estudantil ou na história que os estudantes de Londrina estão deixando de se locomover de carros e vans passando a utilizar o transporte coletivo.

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