O texto original é francês, mas as semelhanças com a situação atual do Brasil não é mera coincidência. Os grandes meios de comunicação sempre estiveram alinhados com essas elites e praticam incansavelmente várias dessas estratégias para manipular diariamente as massas. De repente chega um momento que você realmente crê que o pensamento é seu!
Sylvain Timsit elenca estratégias utilizadas diariamente há dezenas de anos para manobrar massas, criar um senso comum e conseguir fazer a população agir conforme interesses de uma pequena elite mundial.
Inspirado nas idéias de Noam Chomsky (um linguista, filósofo, cientista cognitivo, comentarista e ativista político norte-americano, reverenciado em âmbito acadêmico como “o pai da linguística moderna“, também é uma das mais renomadas figuras no campo da filosofia analítica), o francês Sylvain Timsit elaborou a lista das "10 estratégias mais comuns de manipulação em massa através dos meios de comunicação de massa".
Sylvain Timsit elenca estratégias utilizadas diariamente há dezenas de anos para manobrar massas, criar um senso comum e conseguir fazer a população agir conforme interesses de uma pequena elite mundial.
Inspirado nas idéias de Noam Chomsky (um linguista, filósofo, cientista cognitivo, comentarista e ativista político norte-americano, reverenciado em âmbito acadêmico como “o pai da linguística moderna“, também é uma das mais renomadas figuras no campo da filosofia analítica), o francês Sylvain Timsit elaborou a lista das "10 estratégias mais comuns de manipulação em massa através dos meios de comunicação de massa".
1.
A estratégia da Distração
O elemento primordial do
controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção
do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites
políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio, ou inundação de
contínuas distrações e de informações insignificantes.
A estratégia da distração é
igualmente indispensável para impedir o público de interessar-se por
conhecimentos essenciais, nas áreas da ciência, economia, psicologia,
neurobiologia e cibernética.
“Manter a atenção do
público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas
sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum
tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais“
2.
Criar problemas e depois oferecer soluções
Este método também é
chamado “problema-reação-solução“. Se cria um problema, uma “situação” prevista
para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das
medidas que se deseja aceitar.
Por exemplo: Deixar que se
desenvolva ou que se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados
sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e
políticas desfavoráveis à liberdade.
Ou também: Criar uma crise
econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos
sociais e o desmantelamento dos serviços públicos. (qualquer semelhança com a
atual situação do Brasil não é mera coincidência).
Este post PORQUE A GRANDE
MÍDIA ESCONDE DE VOCÊ AS NOTÍCIAS BOAS? retrata bem porque focar nos problemas
é interessante para grande mídia.
3.
A estratégia da gradualidade
Para fazer que se aceite
uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos
consecutivos. Foi dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente
novas, neoliberalismo por exemplo, foram impostas durante as décadas de 1980 e
1990. Estratégia também utilizada por Hitler e por vários líderes
comunistas. E comumente utilizada pelas
grandes meios de comunicação.
4.
A estratégia de diferir
Outra maneira de se fazer
aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como “dolorosa e necessária“,
obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura.
É mais fácil aceitar um
sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não
é empregado imediatamente.
Depois, porque o público, a
massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “amanhã tudo irá
melhorar” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao
público para acostumar-se à ideia da mudança e aceitá-la com resignação quando
chegue o momento.
5.
Dirigir-se ao público como crianças
A maioria da publicidade
dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e
entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se
o espectador fosse uma criança de pouca idade ou um deficiente mental.
Quanto mais se tenta
enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê?
“Se alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou
menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade,
a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como as de uma
pessoa de 12 anos ou menos de idade.”
6.
Utilizar o aspecto emocional muito mais do que a reflexão
Fazer uso do aspecto
emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise
racional, e finalmente no sentido crítico dos indivíduos.
Por outro lado, a
utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao
inconsciente para implantar ou injetar ideias, desejos, medos e temores,
compulsões ou induzir comportamentos.
7.
Manter o público na ignorância e na mediocridade
Fazer com que o público
seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu
controle e sua escravidão.
“A qualidade da educação
dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível,
de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores e
as classes sociais superiores seja e permaneça impossível de ser revertida por
estas classes mais baixas.
8.
Estimular o público a ser complacente com a mediocridade
Promover ao público a crer
que é moda o ato de ser estúpido, vulgar e inculto.
9.
Reforçar a auto-culpabilidade
Fazer com que o indivíduo
acredite que somente ele é culpado pela sua própria desgraça, por causa da
insuficiência de sua inteligência, suas capacidades, ou de seus esforços.
Assim, no lugar de se
rebelar contra o sistema econômico, o indivíduo se auto desvaloriza e se culpa,
o que gera um estado depressivo, cujo um dos efeitos é a inibição de sua ação.
E, sem ação, não há questionamento!
10.
Conhecer aos indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem
No transcurso dos últimos
50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado uma crescente brecha entre
os conhecimentos do público e aqueles possuídos e utilizados pelas elites
dominantes.
Graças à biologia, a
neurobiologia a psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um
conhecimento avançado sobre a psique do ser humano, tanto em sua forma física
como psicologicamente.
O sistema tem conseguido
conhecer melhor o indivíduo comum do que ele conhece a si mesmo. Isto significa
que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder
sobre os indivíduos, maior que o dos indivíduos sobre si mesmos.
Fonte: http://yogui.co
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