A igreja católica de Londrina ganhou a companhia de uma “celebridade” já no início do ano. Dom Geraldo Majella Agnelo volta a morar em Londrina depois de nove anos em Salvador.
Podemos chamá-lo de celebridade por que além de votar nos dois últimos conclaves (eleição de Papa), de 2005 que elegeu o Cardeal alemão Joseph Ratzinger Papa Bento XVI e no de 2013 que elegeu o Papa Francisco, o bispo, acumula em sua caminhada sacerdotal mais alguns cargos:
Foi Primaz do Brasil de 1999 a 2011, ou seja, bispo da diocese mais velha do país (Salvador, Bahia) cargo que sucedeu o Cardeal Moreira Neves e deixou para Dom Murilo Kriegger - a diocese de Salvador, além da primeira Diocese do Brasil e uma das mais antigas das Américas. Quando elevada a arquidiocese, foi, durante mais de duzentos anos, a maior arquidiocese do mundo.
Foi também presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) de 2003 até 2007 e vice-presidente do CELAM, Conselho latino-Americano de Bispos.
Elevado a Cardeal da Santa Igreja no consistório de 2001, com o título presbiteral de São Gregório Magno na Via Magliana Nova, o Filósofo e Doutor em teologia, escolheu morar em Londrina por estar mais perto de sua família, que reside em São Paulo, e pela relação que a cidade tem com seu sacerdócio.
Dom Geraldo foi responsável pela Arquidiocese de Londrina por nove anos (1982 até 1991), quando além de fundar o veículo oficial da comunidade católica, o Jornal da Comunidade, trabalhou ao lado de Zilda Arns na estruturação da Pastoral da Criança, em Florestópolis.
Hoje Dom Geraldo Majella Agnello é bispo emérito, o que equivale a uma aposentadoria dos bispos, e com ele, agora três arcebispos passam a residir em Londrina, Dom Orlando Brandes o titular da arquidiocese e o seu sucessor em 1991 e hoje também emérito Dom Albano Cavalin.
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