A vida de um feto ...


O sargento americano Robert Bales, de 38 anos, está sendo acusado de atacar dois vilarejos próximos à sua base militar, no sul do Afeganistão no dia em 11 de março. De acordo com as investigações iniciais, Robert Bales teria deixado as instalações militares na madrugada e invadido casas de famílias afegãs em vilarejos próximos.

Líderes afegãos não aceitam a morte destes civis, e exigem que o suspeito seja levado a júri popular no afeganistão, mas a polêmica entre os países tem mais um dado, no mínimo curioso.

Nos estados unidos, o governo e a mídia trabalham com o número de 17 vítimas, enquanto os afegãos mantêm que 16 civis morreram no ataque.

Isto, porque uma das mulheres estava grávida, e nos eua, as acusações formais do pentágono baseiam-se na legislação militar americana que determina que a morte de uma criança ainda no útero pode ser considerada assassinato independentemente de o assassino saber se a vítima estava grávida ou se havia ou não a intenção de matar o feto.

Segundo o jornal americano The New York Times, a lei indica, no entanto, que o assassinato de um feto não pode ser condenado com a pena de morte.

Também nesta segunda-feira, autoridades americanas e afegãs afirmaram que o pentágono já pagou uma indenização aos familiares dos 16 mortos e seis feridos, no valor de us$ 50 mil (r$ 90 mil) por cada morte e us$ 11 mil (r$ 19 mil) para cada civil ferido, totalizando us$ 866 mil (r$ 1,5 milhão). Mas ainda não foi definida a idenização no caso do feto.

O Taleban prometeu vingar as mortes e disse que os assassinatos foram cometidos por "selvagens americanos".

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